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segunda-feira, 22 de julho de 2013

ABORTO.

Interessantes considerações do Pastor Caio Fabio sobre o aborto. (extraído de: www.caiofabio.net).
Mano amado: Graça e Paz!

Minha posição eu a expressei aos 28 anos de idade, em um livro intitulado “Abrindo o Jogo Sobre o Aborto”, da Editora Betania.

Praticamente em quase nada mudei em minha posição desde então.

Nunca fiz aborto e nunca ninguém que comigo tenha conversado o fez.
Ao contrário, sou dos que adotam, não dos que abortam. 

 Creio que quem tenha real consciência do significado da vida e do Evangelho para a vida, esse tal não tem ânimo algum para fazer ou propor um aborto.

E, além disso, sempre que vi alguém que psicologicamente era fraca demais, e que, por isto, humanamente falando, pedia para fazer um aborto, EU MESMO ME OFERECI PARA ADOTAR OU ENCONTREI QUEM O FIZESSE (para mim, essa é a melhor e única atitude de um cristão sobre o aborto) - Valhim.

Creio que um aborto sempre seja um atentado contra vida; e nada o fará ser outra coisa.

 As bases bíblicas e “teológicas” você as encontrará em meu livro acima citado.

 O que digo, não sobre o Aborto, mas sobre o modo como se o trata, é o seguinte:

1.     Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, assim como sou contra o homicídio, o suicídio, o infanticídio, a pedofilia, etc. — creio que a decisão de abortar ou não é de cada pessoa; e creio que não cabe a ninguém fora do âmbito familiar, meter-se na questão, a menos que seja chamado. 

2.    Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, julgo ser um crime contra a consciência individual que a Igreja ou o Estado legislem ou criminalizem quem quer que, pela ignorância ou pelo desespero e desamparo, assim decida fazer.

3.     Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, acho que tal decisão é sempre dramática para quem tem que fazer com dor e consciência; portanto, é uma coisa de cada um com Deus; e penso que quem não sente nada ao fazer, esse tal com Deus haverá de se entender.

4.    Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, não creio que Jesus jamais tratasse alguém que tivesse..., ou tenha feito um aborto, conforme o Bispo de Olinda [Ófeia!] o fez.

5.     Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, reconheço que nos dias de Jesus muitas mulheres faziam abortos, mas que, apesar disso, Ele nunca falou no assunto.

6.     Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, defendo que todos sejam instruídos sobre o significado da vida e das possíveis conseqüências físicas e psicológicas para a mãe em um aborto —; e que por eu mesmo ser contra o aborto, creio que tal instrução deve ser ensinada nas escolas, nas igrejas, e, sobretudo, como mídia paga pelo governo.

7.     Que embora eu mesmo sendo contra o aborto, assevero que tal decisão não tem fórum para além da família e da consciência das pessoas.

Além disso, também creio que parte do problema decorre do falso moralismo que, temendo hipocritamente estimular relações sexuais, não fala dos preservativos e contraceptivos.
Assim, preferem pensar que os meninos e meninas não transam. 

Então, como avestruzes, enfiam a cabeça no buraco e pensam: “Nada está acontecendo aqui dentro do buraco!” 

Isto para depois perguntarem assustados e surpresos: 

“Por que será que meu traseiro está cheio de bala? Lá no meu buraco eu não via nada disso acontecer. Safadeza. Encheram meu rabo de bala enquanto eu estava seguro com a cabeça no buraco”.

Se formos fazer uma estatística, possivelmente verifiquemos que a maior incidência de meninas com gravidez indesejada esteja entre as classes bem pobres e as bem religiosas.

A Religião diz para não abortar, mas não ensina a não engravidar!

Creio que o aborto deveria ser descriminalizado, ao mesmo tempo em que também creio que o Governo e as Instituições que se ocupam da Vida, deveriam investir seus esforços na prevenção da gravidez indesejada, e, também, na instrução acerca das conseqüências psicológicas e, também, das dores de consciência que um aborto provoca em quem ainda tem uma.

Portanto, no caso Pernambucano, o que se deveria era deixar que a família decidisse, e não um Bispo que não sabe nem mesmo o que seja acordar a noite toda para cuidar de gêmeos de um estupro. O Bispo deveria pedir a guarda das crianças. Era o mínimo que ele deveria fazer se é contra o aborto.

Em se tratando de risco de vida para a mãe, creio que não haja o que discutir.

Um principio simples nesse caso é que uma vida existente e jovem é, em uma ética de escolha entre vida e vida, mais importante do que uma vida que ainda não veio a nascer.

É isto que penso!

O mais está lá no meu livreto!

Nele, que nunca abortou ninguém: nem os abortados e nem os que abortaram; posto que veja a todos com misericórdia; pois, quem não aborta como aborto, aborta como raiva, ódio, antipatia e até excomunhão, como foi o caso do aborto múltiplo que o Bispo praticou,

terça-feira, 16 de julho de 2013

DÍZIMO FAZ PARTE DA NOVA ALIANÇA?

Devem os Cristãos Pagar o Dízimo?

Extraído do site Mentes Bereanas

O Testamento Cristão faz poucas referências ao dízimo. Nos relatos evangélicos isto é feito num momento em que a Lei de Moisés, que exigia o dízimo, ainda estava em vigor. Todas as outras referências estão na carta aos Hebreus. Elas falam tanto no dízimo que existia sob a Lei como no dízimo que foi dado por Abraão. O Testamento Cristão nunca ordena explicitamente que o cristão pague o dízimo. É bíblica a idéia de que os cristãos devem dar o dízimo?

O argumento apresentado por alguns é que o dízimo já existia antes da Lei Mosaica e, portanto, ainda é obrigatório para os cristãos. O livro de Hebreus diz que Abraão, depois de derrotar os reis invasores, deu a Melquisedeque "os dízimos dos despojos" da batalha. Em referência a qualquer outro valor ou a qualquer outra ocasião, a Bíblia nunca diz que Abraão tenha pago dízimos. O neto de Abraão, Jacó praticou o dízimo. Ele fez isso devido a um voto pessoal, não por causa de um mandamento de Deus. Fora isso, as Escrituras Hebraicas não fazem qualquer menção ao dízimo até o momento em que ele foi ordenado sob a Lei de Moisés. — Hebreus 7:4; Gênesis 28:20-22.

Ainda que se tivesse ordenado que Abraão ou Jacó dessem dízimos, e isso fosse realmente um mandamento anterior à Lei Mosaica, esta norma não seria automaticamente vinculativa para os cristãos. A Noé se ordenou que não comesse sangue, e a Abraão foi ordenado que praticasse a circuncisão. Ambas as instruções foram dadas antes da Lei Mosaica; ainda assim, em Atos  capítulo 15, uma delas está incluída especificamente como sendo obrigatória para os cristãos, e a outra não. A única conclusão bíblica é que o dízimo não era uma das “coisas necessárias” que o Espírito Santo e os apóstolos acharam por bem colocar sobre os crentes gentios. — Gênesis 9:3, 4; 17:9-14, Atos 15:28, 29.

O livro de Atos relata que "todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha." (Atos 4:34, 35).

Significa isso, então, que os cristãos devem dar a totalidade dos seus rendimentos para a assembléia de crentes? Não parece que essa prática tenha sido seguida fora da Palestina, talvez nem mesmo fora da área de Jerusalém. Seja qual for o caso, isso era um costume, não um mandamento. O capítulo 5 de Atos relata que Ananias morreu depois de reter dinheiro dos apóstolos. Morreu ele pelo fato de 'roubar dinheiro de Deus'? Observemos as palavras de Pedro: 

“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (Atos 5:1-6) 

Pedro não o acusou de roubar, e sim de mentir.

Com referência ao dinheiro que estava coletando para uma missão de ajuda, Paulo escreveu: 
“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (Nova Versão Internacional)

Paulo até faz referência aos sacerdotes e ao serviço no templo nos termos da Lei, ao explicar que “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”, mas Paulo não disse aos cristãos que pagassem o dízimo. Em que oportunidade melhor do que essa Paulo poderia ter dado essa instrução? — 2 Coríntios 9:6-8, 1 Coríntios 9:11-14

É correto que os cristãos doem dinheiro para a obra de Deus, e não se afirma aqui que dez por cento seja um valor além do que é razoável. Todavia, já que nenhum dos apóstolos mencionou o dízimo, nem há qualquer outra indicação de que os cristãos devem dar o dízimo, qualquer um que ensinar isso como norma obrigatória está indo além do que as Escrituras dizem e lançando um novo fundamento que não foi lançado no princípio. — Efésios 2:20 

Jay Dicken