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quarta-feira, 4 de junho de 2014

EXISTEM ATEUS?

Deus é um conceito incognoscível, inexplicável, incompreensível ao nosso intelecto. Se estiver além do nosso intelecto, não podemos afirmar se existe ou não. Assim, um ateu de Deus (o conceito, e não uma divindade específica), na verdade é uma pessoa de fé (um crente, que acredita em algo que não se pode provar – a existência ou a não existência de Deus), porque é preciso ter fé de que Deus (o conceito) não existe, tal como é necessário ter fé de que Deus (o conceito) existe. Acreditar ou não, na existência de Deus (o conceito, e não uma divindade específica), automaticamente te transforma em um crente (alguém que acredita em algo que não se pode provar). O conceito de Deus está além de quaisquer especulações, como prova matematicamente o Teorema de Incompletude de Kurt Godel (pesquisar para ter mais detalhes).

Agora, ser ateu de “um deus” significa não acreditar em uma divindade específica, ou em divindades e religiões em geral, ou seja, não acreditar no que é dito por homens acerca do conceito incognoscível “Deus”. Por exemplo, se Moshê (Moisés) disse que falou com “Deus”, e que “Deus” disse que seu nome é YHWH, e que mandou fazer isso e aquilo, ele está personificando e dando características a um conceito ininteligível (Deus), ou seja, está transformando o conceito “Deus” em um “deus” específico. É como alguém aparecer e dizer que descobriu a explicação para a Eternidade, e começar a dar explicações metafísicas. O ateu pode simplesmente não acreditar nisso, por falta de provas. Porque se Moshê diz que isso ou aquilo aconteceu, ou se o metafísico diz que é assim e assim, cabe a eles provarem isso, e não ao ouvinte provar que eles mentem.


Por isso, em relação a conceitos incognoscíveis, como “Deus”, “Eternidade”, “Infinito”, “Nada”, você só pode ser agnóstico, ou crente, seja na existência ou na inexistência deles. 

A LÓGICA DO "DEUS DESCONHECIDO"


Acreditar em uma divindade específica que não seja o Deus Único, ou seja, a fonte de toda a existência, a fonte de toda informação que estava contida antes do Big Bang (seja essa fonte racional ou não), é uma forma de ateísmo. Deus (o conceito) é ininteligível, incognoscível, e não se pode utilizar a lógica humana para compreendê-lo. Qualquer tentativa de humanizá-lo, caracterizá-lo, dizer que ele fez isso ou aquilo, que ele pensa assim e assim, necessita de provas. Não podendo provar nada que se diz acerca de "Deus" (o conceito), altamente a sua tentativa de "explicar" ou de "caracterizar" Deus "prova" que o seu "deus" não existe. 

Milhões de pessoas tem caracterizado "Deus", por não compreenderem "Deus" (o que é impossível), e adoram o que chamam de manifestações dele (através de milagres, testemunhos, homens iluminados etc.), e criam religiões baseadas nessas manifestações. Mas qual destes está certo? Um ateu diria: "todas". E ele não está errado. Em sua ironia, talvez sem mesmo saber a profundidade do que diz, ele está afirmando que se cada "religião" afirma ser a verdadeira, e considera as outras como falsas, automaticamente todas as religiões se anulam. 

Se uma só religião estiver certa, e se essa não consegue explicar "Deus" (que é impossível), mas explica uma manifestação de "Deus" (uma divindade específica), então precisamos ter fé em determinado testemunho (que deu origem a essa religião), então o crente não acredita em "Deus", mas no testemunho de determinada religião (seja através de um iluminado, profeta ou enviado). 

De fato, precisam ler a história do "Deus Desconhecido" de Epimênides, que da ignorância e humildade encontra verdadeiramente a "Deus". 

Deveríamos ser mais humildes acerca da nossa ignorância, e não podendo compreender o conceito incognoscível "Deus", sendo todos nós originados da mesma fonte de existência (seja o "Nada", a "Eternidade", o "Infinito", ou o "Sempre Existiu", conceitos também incognoscíveis e que também significam "Deus" - a causa ou o que contém a existência), e nada podendo fazer para retribuir essa dádiva de "existir", deveríamos no mínimo aceitar de bom grado esse "presente", e valorizar a nossa existência e a existência do nosso próximo. Desse sentimento de gratidão, nasce a verdadeira "religião" (na verdade, a verdadeira comunhão com "Deus"), e para praticá-la não precisa ter fé, ser crente em uma divindade específica ou religião, sendo "ateus" ou "crentes", todos podemos ser "Filhos de Deus":

"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus" (1 João 3:10).

AQUI JAZEM OS DEUSES MORTOS!

O CEMITÉRIO DOS DEUSES

Você conhece o cemitério dos Deuses?

 “Aqui se encontram os túmulos de milhares de Deuses mortos.
Uma vez adorados por civilizações inteiras, agora apenas mitos.”


Uma instituição agnóstica teve a interessante ideia de criar lápides mostrando os milhares de Deuses que já existiram e sucumbiram com o tempo, grandes verdades que moveram nação hoje não passam de mera mitologia em livros de história, e pensar que pessoas já dedicaram suas vidas seguindo suas doutrinas e até morreram por eles. As crianças aprendem hoje que isso é mera fantasia, mas e daqui a 5 mil anos, quais serão as fantasias?


E deixo vocês com a pergunta:
Será a religião de hoje a mitologia de amanhã?
Fonte: umsabadoqualquer.com
RESPOSTA:
Certa vez um certo fariseu chamado Gamaliel, da Casa de Hilel, doutor da Lei disse acerca dos apóstolos de Cristo:
"E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus" (Atos 5:38-39).
Há mais de 5.000 anos, entre Egito, Babilônia, Assírios, Médio-Persa, Grécia, Roma, Idade Média, Revolução Industrial, Iluminismo etc.., o Deus de Israel afirma: "Eu sou o Eterno vosso Deus, e não há outro Deus além de mim"...
Todos os deuses estão enterrados, mas o Eterno de Israel permanece para todo o Sempre

O CRISTIANISMO COMO GNOSTICISMO DE DOUTRINA E INFORMAÇÃO!

Extraído de: caiofabio.net


Nunca consegui entender que sentimento era aquele que fazia os homens declararem que outros humanos estavam no inferno porque não são da sua religião ou da sua cultura, ou mesmo por nunca terem ouvido uma dada informação gnosticamente salvadora.

E quando você vê uma certa alegria vitoriosa na cara da criatura que faz a condenação?...

Provavelmente trate-se da mais profunda expressão de sadismo, da mais horrenda forma de ânsia de poder, da mais desumana manifestação de arrogância, e da mais satânica de todas as afirmações auto-glorificantes!

Dizer que alguém foi para o inferno porque não conheceu uma certa informação ou doutrinação é a maior expressão do mais DOGMÁTICO GNOSTICISMO!

Sim, é salvação pela iluminação de certo conhecimento objetivo, com nome, endereço, geografia, histórica, moral, cívica, e um bocado de outras coisas! ...

Então alguém diz: Mas é pela fé! Não pelo Conhecimento!

Claro que é! Mas se a fé tem que ser produzida por uma Informação histórica, então essa fé é apenas conhecimento, ou seja, gnosis; e, portanto, sendo doutrina que ilumina, é gnosticismo, e não fé.

A fé precede a Informação, embora a fé venha pelo ouvir; e o ouvir a Palavra de Deus!
E como pode ser então?

Ora, a Palavra de Deus não é uma Informação apenas. Informação ela até pode ser, e é também, mas numa escala infinitamente inferior ao que ela é de fato. Sim, pois a Palavra de Deus é Deus, é Pessoa, é Amor, é tudo o que Deus é.

Assim como tudo o que existe, existe da e pela Palavra, do mesmo modo tudo o mais é Palavra de Deus, e somente Deus pode dizer o que não é Palavra Dele.

Eu vejo a Palavra muito mais do que a ouço. Sim, pois ela sempre é mais encarnação do que explanação.

Foi tendo essa noção de Palavra que Paulo usou o Salmo 19 em Romanos 10 ao fazer a Natureza/Criação [salmo 19] proclamar a Palavra de Deus salvadora até aos confins do mundo. De tal modo que até os sem informação não ficariam sem noção.

Ora, quem tem a informação tem que confessar a fé com a boca, crendo no coração, conforme Paulo declarou. Mas quem tem a Palavra sem a informação, esse manifesta a sua fé pelas suas obras, posto que ele não tenha a informação que o faça dar explicação à força de suas certezas imponderáveis e inexplicáveis. Então, por suas obras e prudências e manifestações de amor, ele declara a sua fé, conforme Tiago declarou.

Jesus deixou claro em Lucas 13, Mateus 7 e 25, por exemplo, que os que recebem a informação e o ensino, mas que existem apenas da crença acerca de que ensino e informação são as garantias -- ficariam de fora.

Em Mateus 25 Ele diz que foram os que não dispunham de qualquer simbolização "de Jesus", que fizeram o bem sem saber ou o associarem a Ele, esses eram os que seriam os benditos, pois Ele disse: "A mim o fizeste". Não que não haja muitos e muitos benditos que saibam da informação, e, por isto, sinceramente, façam o bem segundo o Evangelho como o mais consciente de todos os privilégios.

Todavia, o que se pode dizer é que tanto nas Parábolas, quanto também na Escatologia de Jesus, quem mais corre perigo é quem diz ter a Informação, a Gnosis salvadora como doutrina, a certeza de serem "os filhos do reino".

É impossível ler-se com honestidade humana os quatro evangelhos, observando os modos de Jesus, os tratos de Jesus, e os Seus ensinos, todos coerentes com Seus modos, jeitos e tratos humanos, e não admitir que digo a verdade.

Ora, chegamos de onde partimos: O que pode gerar tamanha maldade humana tão perceptível no prazer mórbido confesso na sentença ao inferno para o próximo diferente de nós?

O pecado de satanás foi de natureza soberba, gnóstica e narcisística. O poder como conhecimento superior ou qualquer coisa superior, produz tudo o que em satanás o fez tornar-se diabo.

Ora, por isto o conhecimento, a gnosis da fé em Jesus, não é uma Informação primariamente, mas uma formação, uma boa terra que antecede a semente/informação.

O conhecimento salvador decorre da experiência com o amor de Deus expresso como fruto de amor, alegria, paz, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão e auto-controle; coisas essas contra as quais não Lei e, digo a você, nem Doutrina alguma.
Um dia ou naquele Dia você me entenderá!

Nele, com toda a eternidade como testemunho no amor,

Caio
15/08/2013
Copa.