RACIOCINANDO SOBRE DEUS
(João 3:19-21).
Ora, Nicodemos era um membro do
Sinédrio, um mestre em Israel, grande conhecedor das Escrituras, e estava curioso
em ter com Jesus. Mas receoso da sua reputação, veio a se encontrar com Jesus
no meio da noite. Ele chegou a conclusão: ninguém pode fazer as obras que você
faz, se não proceder de Deus. Ele usou a lógica para deduzir que Jesus procedia
de Deus, devido às observações, tal como podemos olhar o mundo e ver as
evidências de Deus. Mas escondido nas sombras, na carne, nos raciocínios e na
lógica, queria entender os mistérios de Deus. Mas Jesus deixa claro que é
necessário "nascer de novo", de cima, da água e do espírito. É
preciso estar ligado aos Céus, receber de Deus, e para isso, é preciso sair das
sombras, e estar disposto a ser revelado na Luz, e receber a revelação da Luz.
Talvez estejamos como Nicodemos,
tentando "entender", através de raciocínios e lógicas, mas nas
sombras, sem nos expor à Luz. O que temos a perder na Luz? Nossa liberdade de
fazer o que quisermos? Nossa reputação? O que a Luz revelaria em nós? Primeiro,
vamos fazer como Nicodemos, perguntar: como pode ser isso? Tentar entender as "coisas
de Deus" com nossa lógica e raciocínio, nas sombras.
A IMPOSSIBILIDADE DE SE PROVAR A
EXISTÊNCIA DE DEUS
Provar cientificamente a
existência de Deus é praticamente e biblicamente impossível. Se Deus estivesse
à disposição dos nossos sentidos, do nosso raciocínio e da nossa ciência para
ser encontrado, ele não seria Deus, mas "um deus", "um ser
alienígena superior", "uma máquina que controla tudo", qualquer
coisa, menos Deus. Ele seria parte da criação, logo, Deus continuaria no mesmo
lugar, pois pela lógica surgiria a mesma pergunta: quem criou esse
"deus" que faz parte da criação? Deve existir algo fora Criação, que
pode ser a "Eternidade dos Ciclos", o "Nada", o
"Acaso", o "Infinito". Pode ser qualquer um, ou todos esses
juntos, porque todos esses conceitos incognoscíveis, se reunidos em um só, se
tornam curiosamente o conceito Deus.
Deus é um conceito incognoscível,
além da nossa lógica e raciocínio, como a eternidade, o infinito, e o nada. Não
é observável, não é mensurável, não se pode estudá-lo ou entendê-lo. Se ele é o
Criador, ele está "fora" da Criação, e tudo que podemos usar para
entender a existência faz parte da Criação, logo, foi criado, logo, não pode
chegar até Deus. Se você me diz que todo efeito tem uma causa, e que a existência
é o efeito e Deus a causa, seu raciocínio é falso, pois até essa Lei de Causa e
Efeito faz parte da Criação, logo, ela em um momento veio a existir, logo, não
é válida para explicar algo que veio antes da Criação, tal como nossa mecânica
clássica não é totalmente aplicável no contexto quântico das partículas
subatômicas. Assim, pela própria lógica, sendo a própria lógica parte da
Criação, vendo a existir em um dado momento, ela é totalmente inútil para
estudar qualquer coisa fora da Criação, pois ela mesma faz parte da Criação.
Por isso, o homem nunca poderá entender Deus.
O APARECIMENTO
"IMPROVÁVEL" DE DEUS
Mas se Deus é algo tão absurdo do
ponto de vista da lógica, de onde surgiu esse conceito? O infinito é deduzido
da nossa observação do finito, o nada é deduzido da nossa observação da
existência, e Deus também pode ter surgido de uma dedução. O fato, é que esses
conceitos caminham com a humanidade há muito tempo, e esses quatro conceitos
significam a mesma coisa: Deus. Deus é infinito, Deus é eterno, e Deus é o nada
(o que está além da existência), Deus é o acaso (mais uma explicação para a
origem de tudo), e Deus é o destino (que preestabeleceu os caminhos de toda a
Criação). Esses conceitos, que são um só, influenciam desde sempre a
humanidade, na matemática, cultura, religião, arte, música, filosofia. São
conceitos inseparáveis da linguagem e do raciocínio. Assim que um homem passa a
raciocinar, se ele começa a observar o mundo, logo vai vir a dedução desses
conceitos, eles nascem naturalmente do raciocínio, e por isso existem em todas
as culturas e em todos os povos do mundo. Não é uma lenda qualquer, são
conceitos entranhados no raciocínio, impossíveis de serem segurados, eles
brotarão na mente de todo homem que passa a raciocinar. Mas o curioso, é que
vindo eles do raciocínio e da dedução, não podem ser "provados" pelo
raciocínio, pela lógica, pela dedução, são totalmente ilógicos, o que torna seu
aparecimento no mínimo curioso.
Todas as religiões da Terra
conhecem o conceito de "Deus", "Infinito", "Eternidade",
"Acaso", "Destino", "Nada". Mas a maioria tenta
raciocinar, entender, dar nomes e personificar esse conceito chamado Deus, que
reúne todos os conceitos incognoscíveis da existência. Mas isso é loucura.
"Onde está o sábio? Onde está o
escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca
a sabedoria deste mundo?
Visto como na sabedoria de Deus o
mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes
pela loucura da pregação.
Porque os judeus pedem sinal, e
os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo
crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos".
(1
Coríntios 1:20-23).
"Onde está o sábio? Onde
está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus
louca a sabedoria deste mundo?" (1 Coríntios 1:20).
“Mas falamos a sabedoria de Deus,
oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;”
(1 Coríntios 2:7).
DEUS, A LINGUAGEM, O RACIOCÍNIO E
A RELIGIÃO
O conceito de Deus é algo
extremamente curioso, é a reunião de todos os conceitos incognoscíveis, não dá
para escapar, ele surge com o raciocínio, e é refutado pelo raciocínio, ilógico
para aquele de onde ele aparece (raciocínio, dedução). Mas será que
historicamente, Deus veio da dedução, ou um Encontro com Deus teria nos
permitido desenvolver o raciocínio? Qual seria a lógica das coisas?
A Bíblia diz que em certo
momento, Deus "soprou" seu espírito no homem, e ele despertou. Deixou
de ser barro (parte do mero processo desencadeado na existência, na matéria), e
passou a ter a essência divina. Poderia o homem vir a se desenvolver,
desenvolver a linguagem, e por consequência a dedução, e deduzir Deus, ou teria
Deus estendido sua mão e tirado o homem da condição de barro, e o tornado o que
ele é hoje?
A LINGUAGEM
O surgimento da linguagem é um
fato fundamental na história humana. Não seria possível a organização dos seres
humanos em sociedade sem a linguagem e vice-versa. Isso indica que a linguagem
e a vida em sociedade devem ter surgido praticamente ao mesmo tempo. É difícil
determinar qual a origem da linguagem, pois não há muitas pistas a seguir.
Se a linguagem é aprendida a
partir da interação social e por ela condicionada ou é produto da relação entre
o ambiente e as estruturas mentais geneticamente herdadas é algo que ainda não
podemos afirmar com certeza. Tal questão permanece guardada como um fascinante
segredo sobre sua origem. - Josué Cândido da Silva, Especial para a Página 3
Pedagogia & Comunicação é professor de filosofia da Universidade Estadual
de Santa Cruz em Ilhéus (BA).
O fato, é que a origem da
linguagem não pode ser separada da origem da organização dos seres humanos em
sociedade, e permanece um mistério. A origem da linguagem isolada já é
intrigante, e se torna ainda mais intrigante se continuarmos investigando as
origens do homem.
A RELIGIÃO
A HISTÓRIA da religião é tão
antiga como a história do próprio homem. É isto o que nos dizemos arqueólogos e
os antropólogos. Mesmo entre as civilizações mais primitivas querendo-se com
isso dizer as civilizações não desenvolvidas, há evidências de algum tipo de
adoração. De fato, a Nova Enciclopédia Britânica diz que até onde os peritos
conseguiram descobrir, jamais existiu um povo, em qualquer parte, em qualquer
tempo, que não fosse de algum modo religioso.
O curioso, é que a linguagem e a
religião surgiram juntos, não se pode separar uma da outra. Mas continuando
investigando, tudo fica ainda mais misterioso e complexo.
AS CRIANÇAS SELVAGENS
O primeiro registro de uma
criança selvagem data de 1344: um menino-lobo achado na região de Hesse, na
Alemanha, citado pelo filósofo francês Jean-Jacques Rousseau no Discurso sobre
a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. Mas o fenômeno tem
ocorrências recentes. Um exemplo é o russo Andrei Tolstyk, abandonado aos 3
meses e criado por cães. Foi descoberto numa parte remota da Sibéria em 2004,
aos 7 anos, andando de quatro, latindo e cheirando tudo o que via.
Cada caso novo de criança
selvagem bota um pedaço de lenha na fogueira de uma das mais persistentes
questões da ciência: existe uma natureza humana? “O homem não nasce humano. Ele
possui, sim, a capacidade de tornar-se humano. Aprender a falar uma língua, por
exemplo, é uma exclusividade humana que só se realiza com o contato com outros
que falem”, diz Luci Banks-Leite, professora de Educação da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp). “Nem mesmo a postura bípede se desenvolve se
alguém não der a mão antes.” Nas histórias de vida dessas crianças, dois
fatores saltam logo aos olhos: primeiro, sua impressionante capacidade de
sobreviver nas condições mais adversas: enfrentando frio, calor e, muitas
vezes, o ataque de animais. Depois, o árduo caminho que percorrem ao ser
educadas para que saiam da condição de selvagens e se tornem “civilizadas”. O
isolamento, entretanto, costuma deixar marcas profundas em todas elas. “Algumas
perdas são irreversíveis”, diz Luci.
“Nem mesmo a postura bípede se
desenvolve se alguém não der a mão antes.”
Eu creio que Deus em certo
momento nos deu a mão, nos deu o "sopro", nos tornou do barro sua
imagem e semelhança, nos separou de toda a Criação. A linguagem, a civilização,
a prática religiosa, Deus, todos vieram ao mesmo tempo, não podem ser
separados, como está descrito na Bíblia. Isso tudo é no mínimo, curioso e
intrigante.
A VIDA É UM ACASO?
Tudo procedeu para que hoje
estivéssemos aqui. A prova disso, é que estamos aqui, com uma atmosfera
perfeita, a exata distância do Sol, o exato diâmetro da Terra, sua inclinação.
Até a força da energia escura é perfeita para permitir a existência de vida no
Universo. Alguns cientistas chegam a elaborar teorias de
"multiversos", para explicar a total impossibilidade probabilística
da existência da vida. A existência desses "multiversos" seria como
jogar um dado infinitas vezes, ou seja, por mais improvável que seja o
resultado, jogando os dados infinitamente, uma hora esse resultado vai
aparecer. Nós seríamos esse resultado totalmente improvável. De fato, isso não
deixa de ser perturbador.
A própria evolução não é fruto do
acaso. Tudo na existência segue leis, decretos preestabelecidos. A evolução não
pode resultar em outra coisa senão na sobrevivência do mais apto, e na evolução
da complexidade dos organismos. Isso já está preestabelecido. Existem
mandamentos para toda a existência. Se observar a menor partícula detectável,
observará que ela segue um mandamento, e todos os mandamentos fazem parte de um
complexo sistema de leis e ordenanças que vai resultar no hoje. O hoje, já
estava escrito desde o começo da Existência, antes do Big Bang, tudo já estava
escrito.
"Os teus olhos viram o meu
embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes
de qualquer deles existir". - (Salmos 139:16).
"A explosão que deu origem
ao Universo aconteceu bem aí, no lugar onde você está agora. Não é brincadeira,
mas um fato científico: no momento do Big Bang todos os lugares estavam no
mesmo lugar, ocupando um espaço bem menor que o pingo deste i. Fora desse
minipingo não havia nada. E ainda não há. O Universo continua sendo só a parte
interna do Big Bang. Não há nada lá fora. Nem tempo: passado, presente e futuro
só existem aqui dentro. Difícil de imaginar, mas é a verdade: o dia do seu
nascimento, do seu casamento e do seu funeral já estavam de alguma forma
impressos naquele pingo de i. E continuam, em algum lugar do tecido cósmico.
Fora dele é o "antes do Big Bang" - um limbo fora do alcance da
ciência, ou da imaginação". - Superinteressante, agosto de 2010.
A nossa vida é um fenômeno
perturbador, do ponto de vista lógico, mesmo científico, desconsiderando Deus.
Quanto valor não deveríamos dar a ela não é? À nossa vida, e à vida do nosso
próximo. Isso também, não deixa de ser Deus, porque Deus é amor.
A EVOLUÇÃO REFUTA DEUS?
De maneira alguma. A evolução só
refuta Deus se ler a Bíblia de um ponto de vista totalmente literal em Gênesis,
o que é absurdo, visto que o relato começa em uma fase da existência tão
primal, tão além da nossa lógica, que jamais deveríamos ser fundamentalistas em
algum ponto, mas entender somente a mensagem: que Deus é o Criador. Entender
que o objetivo do relato é contar "quem" ou "o que" criou
todas as coisas, e não "como" foram criadas todas as coisas. O relato
diz "o que foi" ou "quem foi", que determinou a existência
da vida com sua Palavra, mas não "como".
Os fósseis não mostram criaturas
híbridas, em fase de transição, mas mostra espécies que existiram em eras
diferentes, em uma ordem cronológica de complexidade, dos organismos mais
simples aos mais complexos, tendo a vida sido originada no Mar, e terminada no
homem. A evolução mostra que segue um mandamento, um estatuto preestabelecido
para a nossa existência: a sobrevivência do mais apto, a evolução da
complexidade dos organismos. Ela segue um mandamento, uma Palavra.
O CONVITE DE DEUS
De fato, acordamos em uma casa no
meio do mais absoluto deserto, em um grande oásis, onde não podemos enxergar
nada longe da casa. Acordamos com um delicioso café da manhã ao lado, energia
elétrica, uma geladeira cheia, uma mesa pronta, roupas novas e lavadas. Na
mesa, uma carta, com uma mensagem, que não nos dá nenhuma explicação lógica,
mas apenas nos convida a andar em certa direção, para encontrar nosso
benfeitor. Mas isso também significa sabermos quem somos nós. Nos expor à Luz.
Muitos talvez desejem continuar nas sombras.
Deus não exige que procure provas
da sua existência, e quem que acredite cegamente nele. Mas ele te faz um
convite. Diante de tantas evidências assombrosas apresentadas, há um convite
para um experimento científico, para provar essa hipótese, essa teoria. Não precisa
acreditar cegamente, apenas aceitar o convite e ter você mesmo uma experiência
com Deus, se achegar à Luz. Deus é um Pai, e você é pequeno demais para saltar
por si mesmo em seus braços. Seja humilde, e peça que ele te pegue, e ele se
abaixará, e te tomará no colo. Deus não se permite ser encontrado pelo homem,
para que ninguém se glorie de tê-lo encontrado, mas ele vem até você, como um
pai amoroso, e pela revelação da Fé e do Espírito Santo, te toma no colo. E ele
será para você um Pai, mais real que o ar que você respira, mas tangível que
você mesmo. No entanto, ele respeita seu direito de não crer nele. Não é
questão de lógica, é questão de escolha, de opção, pois basta você desejar
encontrá-lo humildemente, e ele se revelará.
Mas isso, também revelará você.
"O profeta encontra o sábio
e o cético, e diz: atrás daquela porta deixaram um grande tesouro, de valor
imensurável, que lhe deixará farto, mas também te incumbirá da obrigação de
dividi-lo com todos, pois ele nunca faltará para um só, ainda que o número de
homens fosse o dobro do que é hoje, para que todos sejam igualmente abastados,
e não haja mais fome e desigualdade.
O cético diz: não tem sentido
isso. Quem deixaria um tesouro em um lugar tão fácil? Porque ninguém até agora
levou o tesouro? Explique melhor isso, há alguma evidência? Nada disso tem
sentido.
O sábio diz: então me mostra esse
tesouro, quero ver com meus próprios olhos".
O HOMEM CONTINUA A BUSCAR A DEUS
NAS SOMBRAS
O homem, como Nicodemos, segue
cegamente tentando encontrar a Deus, ou negando a existência de Deus, mas sem
abrir a porta, sem sair das sombras:
Cientistas anunciam terem
resolvido teorema matemático que “prova” a existência de Deus
“Dois cientistas anunciaram
recentemente terem formalizado um teorema sobre a existência de Deus, escrito
pelo renomado matemático austríaco Kurt Gödel. O trabalho foi realizado por
Christoph Benzmüller da Universidade Livre de Berlim e seu colega Bruno
Woltzenlogel Paleo, da Universidade Técnica de Viena, e anunciado na última
semana pelo diário alemão Die Welt sob a manchete “Cientistas provam a
existência de Deus”.
O trabalho de Benzmüller e Paleo
teve como base o argumento ontológico de Kurt Gödel, que propôs um argumento
matemático para a existência de Deus.
Apesar de argumentos ontológicos
não serem algo novo mesmo nos tempos de Gödel, falecido em 1978, o matemático
propôs uma nova ideia, expressando seus teoremas e postulados em um complexo
conjunto de equações matemáticas, que agora foram comprovadas por Benzmüller e
Paleo.
Porém, apesar das manchetes usadas
na divulgação de seu trabalho, os cientistas ressaltam que o trabalho
desenvolvido por eles não provam necessariamente a existência de um ser divino,
mas é uma demonstração do que pode ser alcançado com as tecnologias atuais nos
diversos campos do conhecimento científico, visto que conseguiram resolver o
complexo conjunto de equações com o uso de um notebook comum.
Segundo a publicação Spiegel, os
cientistas, que têm trabalhado juntos desde o início do ano, acreditam que seu
trabalho pode ter muitas aplicações práticas em áreas como inteligência
artificial e da verificação de software e hardware.
Cientista diz ter encontrado
evidências da existência de Deus: “O que chamávamos de casualidade não faz mais
sentido”
A fé na Criação sempre foi
rebatida por cientistas e ateus, que enxergam na busca pelo conhecimento a
resposta para questões vistas como sobrenaturais.
Um dos cientistas mais
conceituados na atualidade, o físico teórico Michio Kaku afirmou numa
entrevista à revista Scientific American que passou a acreditar que uma força
“rege” o Universo.
Kaku desenvolveu uma teoria a
partir do uso de um “semi-raio primitivo de táquions”, que são partículas
teóricas, desenvolvidas para permitir o estudo mais aprofundado da física, e
capazes de fazer qualquer matéria ou vácuo que entrar em contato com elas se
“desgrudarem” do Universo, tornando a matéria objeto do estudo livre de
influências do que houver ao redor.
A tecnologia do “semi-raio
primitivo de táquions” foi criada em 2005 – na ciência, é considerada recente –
e representa uma simulação dos verdadeiros táquions. Os cientistas afirmam que
a tecnologia ainda está muito longe de alcançar os táquions, mas o “semi-raio”
produz, em escala subatômica – um efeito idêntico ao verdadeiro.
Em seu estudo, Kaku descobriu que
toda matéria estudada no ambiente do “semi-raio primitivo de táquions” – ou
seja, “fora” do Universo – protagoniza o que ele chamou de “caos”.
“Cheguei à conclusão que estamos
em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência, não muito diferente
do seu jogo preferido de computador, claro, impensavelmente mais complexa.
Analisando o comportamento da matéria em escala subatômica, a parte afetada
pelo semi-raio primitivo de táquions, um minúsculo ponto do espaço, pela
primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo,
matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto. Acredite,
tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para
mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não
moldadas pelo acaso universal”, declarou Michio Kaku à conceituada revista
científica.
A ciência tem comprovado diversas
afirmações bíblicas através de estudos e análises, porém a mídia pouco destaca
essas descobertas. O livro do Gênesis, que relata a criação do mundo e do ser
humano, foi alvo de uma pesquisa que chegou a conclusão de que suas histórias
são coerentes com o que a ciência descreve a respeito da origem da vida na
Terra.
Estudiosa calcula em 1 dentre 479
milhões as chances de Moisés ter adivinhado os relatos do Gênesis: “São
coerentes com a ciência”
Margaret Hunter, uma matemática
que criou um sistema que mostra a narrativa bíblica em ordem cronológica,
analisou o Gênesis e chegou à conclusão de que, cientificamente falando, o
relato de Moisés é extremamente preciso.
Em entrevista ao Christian News
Network, Margaret diz que a chance de que Moisés tenha adivinhado os
acontecimentos é infinitesimal: 1 em 479 milhões. “Eu percebi que os 12 itens
listados na conta da criação de Gênesis são confirmados pelos cientistas de
hoje como sendo na ordem correta, começando com a luz que está sendo separada
das trevas, plantas chegando antes dos animais e terminando com o homem”,
explicou.
“Moisés teve menos de uma chance
em 479 milhões de apenas adivinhar corretamente a sequência do relato da
criação. Para mim, a explicação mais simples é que Moisés ouviu o relato direto
do Criador”, disse Margaret, que acrescenta que a exatidão da Bíblia não se
limita aos primeiros capítulos: “Os nomes, lugares e acontecimentos da Bíblia
têm sido confirmados. Até o rei Davi, escritos e monumentos tem sido
encontrados em nações vizinhas [a Israel]“, observou.
Para reforçar seu argumento,
Margaret citou um documento do Departamento de Antropologia do Museu
Smithsonian, que se refere aos “livros históricos do Antigo Testamento” como
“documentos históricos tão precisos quanto qualquer outro que temos desde a
antiguidade e são, de fato, mais precisos do que muitos dos egípcios, histórias
da Mesopotâmia, ou gregos”.
“A Bíblia não é um livro de
histórias míticas de pessoas em combate com inimigos, mas uma história factual
confirmada por evidências arqueológicas, pelo menos até onde a arqueologia tem
sido capaz de ir”, concluiu Margaret.
CONCLUSÃO
Por mais que tentem, buscar a
Deus nas sombras, todas as provas são refutadas biblicamente, porque Deus só se
encontra pela Fé, e pela lógica, pois todo o raciocínio é logicamente excluído,
pois todo raciocínio faz parte da Criação, veio a existir em um dado momento, e
por princípios científicos e da própria lógica, não poderia explicar anterior à
sua própria existência. Ao mesmo tempo, curiosamente o conceito de Deus procede
do raciocínio, e é eliminado pela lógica do raciocínio.
Mas Ele não está longe de cada um
de nós, e deseja nos Encontrar, buscar todas as ovelhas que estão perdidas. Ele
não deseja que creia cegamente, mas que busque fazer um experimento, se achegar
à Luz.
Se Deus não propusesse um
experimento, teria razão em não crer nele, pois além de ser ilógico,
incognoscível, ele não poderia ser experimentado. Seria o exemplo do
"Dragão na Garagem", de Carl Sagan. Mas ele convida a todos para a
Luz, para um experimento, para se assentar à sua mesa. Ou seja, só continuará
descrente, se por vontade própria recusar esse convite.
"O Reino dos céus é como um
rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. Enviou seus servos
aos que tinham sido convidados para o banquete, dizendo-lhes que viessem; mas
eles não quiseram vir. "De novo enviou outros servos e disse: 'Digam aos que
foram convidados que preparei meu banquete: meus bois e meus novilhos gordos
foram abatidos, e tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento!'
"Mas eles não lhes deram atenção e saíram, um para o seu campo, outro para
os seus negócios."
Por isso digo, que não há sentido
em não crer em Deus, a não ser que você não queira crer em Deus, pois basta
você desejar, e ele se revelará a você. É como dizer que há um tesouro atrás da
porta. Por mais ilógico que possa parecer essa idéia, basta abrir a prova para
comprovar. É como o "Dragão na Garagem" de Carl Sagan. Basta ir ver o
Dragão, para comprovar.
A pergunta é, você deseja crer em
Deus? Está disposto a sair das sombras, e se expor à Luz?
"E a condenação é esta: Que
a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as
suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem
para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a
verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são
feitas em Deus".